domingo, 24 de março de 2019

Roma: festas, reencontros e muito, mas muito gelato!

Décimo primeiro dia - 04/01/2018 (quinta-feira): Como o Alessio precisava trabalhar de manhã cedo, sai bem de manhãzinha em direção  à Roma. 
Resumo da minha vida italiana: gelati (sorvetes) e treni
Nesse momento, temos uma nota importante: fazia tempo que eu não tomava um banho decente. 
Em Arezzo, como pudemos ver, meu dia foi mega dinâmico, com direito a turismo e a uma janta sensacional, então não consegui tomar banho na casa do Alessio. But, no dia anterior, na casa do Alex, eu tinha tomado banho só de manhã para visitar Bologna!
Logo: eu estava MEDONHA, cabelo igual do Einstein, cara de morta, podia concorrer à Miss Bagulho que ganhava de disparada.
Nossa Juliana, como você é boa em edição de fotos, nem parece montagem!
Tanto quando cheguei em Roma fui para o hostel que tinha visto na internet (Paladino – perto da estação de trem Roma Termini), mas, como o check-in era só às 12h, fiquei conversando com a moça da recepção por uma hora, contando das aventuras e tudo mais. Depois de muito papo, perguntei se eu podia tomar banho até dar o horário do check-in, e ela deixou. 
Quando voltei à recepção, linda, formosa e de banho tomado, a moça (que já era minha BFF depois da conversa) veio perguntar se eu tinha reserva e queria fazer  check-in. A MULHER NÃO ME RECONHECEU!
Quando disse que eu era eu, ela levou um susto e falou “miniiiina, você tava um bagaço!” – sinceridade italiana é tudo.

Depois de fazer o check-in no hostel (até aquele momento eu achava que teria um quarto inteiro só para mim, doce ilusão), fui encontrar o Stephen e o Roei no centro de Roma, como tínhamos combinado. Era a última noite do Stephen na cidade (noooo), então encontramos ele na Fontana di Trevi e nos juntamos com mais um mexicano para tomar vinho no centro.
Bonde unido de novo!
Roma e Juliana sendo maravilhosas
Eu e o Roei demos tchau para o nosso amado amigo Stephen e para o mexicano e decidimos encontrar um amigo belga do Roei (Willem) para tomar uns bonssss drinxs. Ah, diga-se de passagem: o Roei é a pessoa mais popularzinha que já vi, ele conhece todo mundo nas cidades! O lugar que tomamos vinho era de um amigo dele, depois ele encontrou esse belga chiquetoso no centro da cidade.
Combinamos de encontrar o Willem em um “SPEAKEASY”, que é lugar genial:
Segundo o super confiável Wikipedia, os speakeasy são bares “escondidos” que surgiram na época da Lei Seca dos EUA para servir, de forma ilegal, bera para a galera. Hoje esses bares já são legalizados (tô fazendo nada ilegal aqui não, mãe!!!), mas é muito massa encontrar esses estabelecimentos mocados, os quais, muitas vezes, nem têm qualquer indicação de serem bares!
O speakeasy que escolhemos se chama Club Derrière, e fica no centro de Roma. Chegando na entrada do bar, não vimos nenhuma placa de estabelecimento nem nada, só tinha um segurança meio camuflado na porta! 
Voltei depois no lugar só para bater foto da entrada mocada do clube
Acabei nem batendo foto do lugar por dentro, mas eu e o Roei pegamos uns drinks (o Willem resolveu não beber, porque estava de dieta) e conhecemos o lugar (a entrada do banheiro estava escondida atrás de uma estante de livros!! VÃO LÁ!).
Após uns bonx drinkss, o Willem perguntou se gostaríamos de conhecer o hotel que ele estava hospedado, que era bem na frente da Piazza Navona, exatamente em cima da Igreja de Sant’Agnese. 
Cara, não tenho a menor ideia em que momento da minha viagem eu dei tanta sorte para poder conhecer aquele lugar (obrigada couchsurfing!).
Sem brincadeira, a vista era sensacional! O Roei e Willem estavam super “nhe, lugar normal” e eu estava: MANOOOO, OLHA ISSO, OLHA AQUILO, BATE UMA FOTO MINHA, UHU UHU – brasileira sendo brasileira.
Depois de sermos expulsos pelo segurança do hotel, porque estávamos em uma área meio restrita (nós fomos na beirada da torre do sino), eu e o Roei demos adiós ao Willem e resolvemos conhecer uma balada de Roma, chamada Shari Vari.
Se você é meio avarento igual a mim, vai amar as baladas italianas, até porque não tem que pagar entrada (AEEE CHAMA O BONDE, VAMO PA BALADA). Apesar de não ter que pagar, tem todo um dress code que deve ser respeitado (o segurança vistoria sua roupa para ver se está de acordo). GRAÇAS AOS CÉUS EU TOMEI BANHO E ESTAVA DECENTE! 
A festa foi o máximo e eu pude conhecer meu mais novo amiguinho de viagem (depois de pisar uma 15 vezes no pé dele), o Gokhan, que era turco e estava em um hostel bem perto do meu! Dançamos um monte, teve música brasileira, salsa, eletrônica, etc...


Diga-se de passagem: além de popular e chef de cozinha, o Roei era um baita salseiro!

Décimo segundo dia - 05/01/18 (sextouuu): A manhã foi reservada para o famigerado TURISMÃO (afinal, uma hora Juliana tinha que fazer turismo né!). Bati perna no centro de Roma, visitei o Coliseu, o Paladino, as maravilhosas praças romanas, tava me achando o máximo ao bater foto em uma igreja que não tinha nenhum turista (ai depois descobri que eu estava nos fundos da igreja, sendo que a frente do lugar tava cheio de turistaiada), etc...
Termi di Diocleziano
Eu e o grande amor da minha vida
Passando para dar oi ao Palatino, centro político da antiga Roma
No almoço, fui conhecer o restaurante da Denise Lavoratti, que é irmã da Mariza (minha chefe de escoteiro) e mãe do Paulinho. 
O restaurante se chama La Tavernetta, nº 48, e fica no centro de Roma, bem ao lado do lugar que tomamos vinho no dia anterior, e, com certeza, deve ser visitado! O ambiente é super aconchegante, os funcionários e a Denise são todos muito queridos e a comida..... sem dúvida foi o melhor almoço que tive na Itália (brincadeira Manuel, seu spaghetti era uma delicia também!).
Depois de toda essa comilança, fiz o turismo da tarde rolando. Andei por mais alguns lugares centrais e vocês não vão acreditar quem eu encontrei na frente do Panteón...
SIM, O AMOR DA VIDA DA ANA LUIZA!
AMOR PERFEITOOO, EXISTIA ENTRE NÓS DOIS!!!
Aos que não lembram, quando fomos à Roma em 2012, a Ana conseguiu roubar o coração de um dos gladiadores romanos, com direito a beijinho nos lábios e declarações de amor. Sim, por pouco não tivemos o reencontro de Ana Luiza com o Gladiator, quem sabe fazer um remember... 
Quem quiser relembrar essa história mais interessante que Romeu e Julieta, segue link da nossa postagem maravilhosa: CLIQUE AQUI PARA SE EMOCIONAR.

Fico tranquila em saber que provavelmente meu cunhado estará lá em uma próxima viagem aguardando o amor de sua vida.

Como era sexta e não é só de turismo que vive a Juliana, combinei de encontrar o Roei em um bar irlandês (da mesma franquia do bar que eu tinha me refugiado em Arezzo). O Roei estava com um amigo dele argentino do couchsurfing (tô dizendo que ele era o pop-star da região), então tomamos umas cervejas verdes e conversamos um monte. O Roei, roliço como sempre, queria comer alguma coisa, mas se recusava a comer um hambúrguer irlandês no meio de Roma.
Assim, demos adiós ao nosso muchacho argentino e encontramos um lugar divino que servia um salmão que sassinhora. Véi. Véi. Aquela foi, de longe, um dos melhores pratos que já comi NA MINHA LIFE! Era muito muito bom.  Além da comida deliciosa, passamos a janta inteira discutindo assuntos super interessantes, como fé, religião, política, etc... 
O Roei contou um pouco sobre como era ser militar em Israel (sim, ele era soldado) e de como era a cultura deles. Foi uma janta maravilhosa, obrigada Couchsurfing!

Após vender meu rim, duas vesículas e um brônquio para pagar a conta, voltamos para os respectivos hostels para descansar para o próximo dia.

Décimo terceiro dia - 06/01/18 (sábado): Aproveitei a manhã ensolarada de sábado para conhecer a Bocca della Verità, que fica um pouco afastada do centro.
Vamos a mais um episódio de “Aumente sua Cultura Inútil”: Contam os antigos sábio italianos que um marido, desconfiado da fidelidade de sua esposa, levou a amada até a boca da verdade para testar sua fidelidade. A mulher, sabendo que tinha metido os chifres na cabeça do pobre coitado, fingiu desmaiar na frente da escultura e acabou caindo nos braços de um cara, o qual era o amante dela (não me perguntem como o amante apareceu do nada no lugar). Após acordar do “desmaio”, ela jurou à Bocca dela Verità que só tinha estado nos braços de seu marido.... e do homem que tinha acabado de segurar ela - o que não deixava de ser verdade. HÁ, ÓIA A DESCUPINHA ESFARRAPADA SUPER BEM DADA! Essa mulher manjava dos jeitinhos brasileiros. 
Essa é uma das histórias da Bocca, mas a lenda principal é que, caso a pessoinha coloque a mão na boca da verdade e conte uma mentira, a Bocca dela Verità morderia sua mãozinha. 
Falei que eu vou casar com o Brad Pitt. Minha mão permanece intacta. Aguardo data do casamento.
Para visitar a Bocca, você só precisa ficar na fila de japoneses que se forma a qualquer horário do dia e aguardar sua vez. Não paga entrada, então compensa muito ir! 
Além disso, pode aproveitar a visita para conhecer a Isla Tiberina, o Parco del Gianicolo e  já emendar o Vaticano. Acabei não entrando no Vaticano, porque meu foco dessa viagem não era turismo, mas sim FESTAR BEBER E COMER sentir Roma.
Divando na Isla Tiberina
O 191654º sorvete da viagem
Dress code nota 1000 para visitar o Vaticano
Roma, meu grande amor <3
Como era meu último dia nas terras romanas, conversei com o meu amigo Gokhan (o turco que eu tinha conhecido na noite do Shari Vari) e combinamos de fazer um Pub Craw de noite. Aos desavisados, um Pub Crawl é tipo um tour pelos bares de um determinado lugar: você paga uns € 15 e passa de bar em bar com uma galera tomando um drink/shot de cada lugar – normalmente, ao final do tour, você fica em um bar/balada e já emenda a noite.
Foi a primeira vez que eu fiz Pub Craw (normalmente a Ana Luiza é uma mão de vaca que não quer torrar 15 euros em saideiras), e FOI SENSACIONAL!! O nosso grupo era super divertido e já fizemos amizade super rápido. Infelizmente, eu estava muito ocupada partying e não consegui bater foto ou filmar os bares que fomos, mas foi demais. 

Última noite na cidade mais linda do mundo e já estou sentindo falta desse lugar maravilhoso!

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