quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Um 2018 de muita polenta e Berlusconi's!

Finalizado o capítulo acampamento escoteiro, iniciamos o capítulo Juliana vagando pela Itália!


Sexto dia - 29/12/2017 (sexta-feira): Eu e o Manu acordamos cedo e fomos à feirinha de rua para comer algumas coisas (já disse que AMO feirinhas de rua?). O Manu é tipo o vereador da cidade: todo mundo passava cumprimentando e conversando com ele.

Manuzito modelando nas feirinhas!
Depois de uma rodada de batata frita (super italiano... he he he), fomos de carro até Treviglio para que eu comprasse o chip de celular italiano.
Como todos podem perceber, eu sou a pessoa mais desorganizada do universo e acabei esquecendo meu passaporte. 
Dica da Juliana: para comprar um chip de celular na Itália, você precisa de seu passaporte.

DESCULPA MANU!!!!!

Resultado: tivemos que voltar, belos e formosos, sem chip (mas valeu o passeio até Treviglio, apesar de Caravaggio ser bem mais bonita e sensacional #puxasaquismo).
Depois de cinco dias sensacionais, dei tchau ao Manu e segui viagem rumo à supimpa cidade de Milão. 

Para hospedagem da cidade, eu ficaria em couchsurfing (CS). Já explicamos anteriormente o que é CS, mas, aos desavisados, o CS é uma comunidade internacional que você pode se hospedar na casa de alguém, receber alguém na sua casa, participar de eventos (como as meetings semanais), etc...
Antes de ir para a cidade, entrei em contato com o Alessandro para ver se ele poderia me hospedar, e ele aceitou! A casa dele ficava próxima à estação de trem Lambrate, então foi um local bem tranquilo de se hospedar (Milão tem metrô, você pode andar tranquilamente pela cidade inteira por 4,50 euros por dia, que é o preço do ticket diário).

Selo Juliana de aprovação
Essa foi a primeira vez que eu efetivamente “couchsurfava” na casa de outra pessoa, e foi uma experiência muito legal! O Alessandro nasceu na ilha Cagliari (Sardegna) e contou várias coisas da infância dele, dos festivais de música que participou e inclusive me deixou provar uma bebida típica da região.
Como já era final da tarde, o Alessandro sugeriu de irmos à meeting semanal que acontecia ali perto da sua casa (40 minutos de caminhada – Xuliana congelando), e claro que eu topei. Essas meetings acontecem em um determinado dia da semana na maioria das cidades (por exemplo, em Curitiba as meetings acontecem nas quintas), e reúne a comunidade local e os couchsurfers
A meeting em Milão não foi a mais divertida que já participei, acho que, em partes, foi porque sentamos em uma mesa de uns italianos malas, que só tinham piadas internas. Mas deu para conversar em italiano, conhecer algumas pessoas novas e... MANGIAARE! 
Como já estava tarde, voltamos à casa do Alessandro e fomos descansar, porque no outro dia faríamos um tour por Milão.

Sétimo dia - 30/12/2018 (sábado): Acordamos cedo e aproveitamos a manhã para visitar os pontos centrais da cidade, como o Duomo, o Castello Sforzesco, comer o Panzerotto do Luini, dar 3 voltas nos bago do cavalo da Galeria Vittorio Emanuelle para garantir meu retorno a Milão (foto ilustrativa abaixo) e mostrar ao Alessandro alguns lugares que eu tinha descoberto na minha última viagem a Milão, como a Chiesa San Bernardino Delle Ossa.
A lenda é que se você der três voltas com o pé estrategicamente
colocado nos bago do cavalo, você garante seu retorno à Milão
Duomo di Milano
Após batermos perna pela cidade maravilhosa de Milão, o Alessandro sugeriu que fizéssemos o Free Walking Tour do Couchsurfing, que começaria às 14h em frente ao Duomo.
Topei na hora, afinal, seria uma oportunidade de encontrar outros couchsurfers e passear ainda mais por Milão.
A ideia foi sensacional! No walking tour tinham dois alemães (olááá Marilene), cinco indianos, dois italianos e mais um pessoal que não sei a nacionalidade. O nosso “guia” era um couchsurfer que nos levou a alguns pontos da cidade, contando as curiosidades e dando dicas do que fazer e o que comer.
O americano, o Philipe (alemão) e a Sushi (indiana)
Nosso guia era o de touca vermelha
Nosa jureg, que Milão má educada
Ao final do tour, ficamos em Navigli, que é um dos lugares mais divertidos na vida noturna milanesa! Durante a noite, vários bares ficam abertos para você desfrutar do típico “aperitivo”: você paga pela bebida e pode comer à vontade! 

Milano Navigli
Philipe (alemão), Giovanni (napolitano) e o Alessandro (meu couch)
Sushi queridíssima!
Claro que não daria certo no Brasil, porque eu já ia levar uns quatro tupperware pro barzinho pra garantir meu almoço da próxima semana! BRINCADEIRINHA, AMO MEU PAÍS, NUNCA FARÍAMOS ISSO 😳
Depois de provarmos alguns vinhos, conhecermos um bar super divertido em Navigli, fomos a uma “discoteca” que, supostamente, teria uma balada topzera.
ÓÓBVEO que o rolê miou, que o DJ da balada tinha passado mal e não apareceu para tocar (já disse que sou a pessoa mais pé frio do mundo?!). Apesar da ausência DJ’ística, a noite foi o máximo! Demos risada com o pessoal, fizemos novos amigos e nos divertimos um monte.
A única filmagem que fiz da noite

Como o metrô de Milão fecha meia noite e já eram 3 da manhã, voltamos com o nightbus e fomos descansar, porque amanhã eu voltaria a Caravaggio para passar o ano novo com o Manuel e a turminha.

Oitavo dia - 31/12/2018 (domingo): Acordei de manhã e separei minha mala para voltar à linda cidade de Caravaggio. Como meu trem partia umas 16h, combinei com o pessoal do couchsurfing de almoçarmos juntos em uma pizzaria napolitana.


Depois do almoço (com direito à represália do alemão por eu ter escolhido uma cerveja de acompanhamento da pizza “ARE YOU HAVING BEER IN THE MORNING!?” – migo, meio dia já é hora de cerveja, principalmente se você está na Itália), tive que dar tchau para o pessoal, porque não podia ficar mais nem um minuto com vocêsss, me desculpem amoreees, mas não pode ser, MOOORO EM CARAVAAAGGIO, se eu perdesse aquele trem, que saia de tarde às 16h, SÓÓ AMANHÃ DE MANHÃ.
Então garrei rumo à estação de trem, dei adios ao meu querido host Alessandro, que me recebeu super bem, e fui encontrar o Manuel para nossa festa de final de ano.

Enquanto o ano novo de 2013 que passamos com nossos amigos italianos foi regado a intermináveis tamborins japonês (relato completo aqui), essa festa de Ano Novo superou todas minhas expectativas! 
O grupo que organizou a festa se chama “Dietro a la Barca”, que é um grupinho de rolezeiros de Caravaggio que o Manu é amigo. 
Com direito à polenta (afinal, o que é uma festa italiana sem polenta?), músicas típicas italianas (estilo evidências), fotos do Berlusconi na parede, guerra de fogos de artifícios, fantasia única do Manuel e shots especiais de ano novo, a minha festa de ano novo 2017/2018 foi inesquecível!


Não me perguntem o que o Nicola estava
 fazendo com um cortador de grama no meio da festa

Quando si mangia la bella polenta, la bella polenta si mangia così
Manu melhor pessoa, sim ou sim?

Chi è nato a marzo, si alzi si alzi!

OOO Berlusconiii


Animais Fantásticos: A Guerra das Varinhas
Já de madrugada, voltamos a Caravaggio e dormimos na casa da Silvia, já que no outro dia eu seguiria minha viagem para Modena.

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