Resumo da minha vida italiana: gelati (sorvetes) e treni |
Nesse momento, temos uma nota
importante: fazia tempo que eu não tomava um banho decente.
Em Arezzo, como
pudemos ver, meu dia foi mega dinâmico, com direito a turismo e a uma janta
sensacional, então não consegui tomar banho na casa do Alessio. But, no dia
anterior, na casa do Alex, eu tinha tomado banho só de manhã para visitar
Bologna!
Logo:
eu estava MEDONHA, cabelo igual do Einstein, cara de morta, podia concorrer à
Miss Bagulho que ganhava de disparada.
Nossa Juliana, como você é boa em edição de fotos, nem parece montagem! |
Tanto
quando cheguei em Roma fui para o hostel que tinha visto na internet (Paladino
– perto da estação de trem Roma Termini), mas, como o check-in era só às 12h,
fiquei conversando com a moça da recepção por uma hora, contando das aventuras
e tudo mais. Depois de muito papo, perguntei se eu podia tomar banho até dar o
horário do check-in, e ela deixou.
Quando voltei à recepção, linda, formosa e
de banho tomado, a moça (que já era minha BFF depois da conversa) veio
perguntar se eu tinha reserva e queria fazer
check-in. A MULHER NÃO ME RECONHECEU!
Quando
disse que eu era eu, ela levou um susto e falou “miniiiina, você tava um
bagaço!” – sinceridade italiana é tudo.
Depois
de fazer o check-in no hostel (até aquele momento eu achava que teria um quarto
inteiro só para mim, doce ilusão), fui encontrar o Stephen e o Roei no centro
de Roma, como tínhamos combinado. Era a última noite do Stephen na cidade
(noooo), então encontramos ele na Fontana di Trevi e nos juntamos com mais um
mexicano para tomar vinho no centro.
Bonde unido de novo! |
Roma e Juliana sendo maravilhosas |
Eu e
o Roei demos tchau para o nosso amado amigo Stephen e para o mexicano e
decidimos encontrar um amigo belga do Roei (Willem) para tomar uns bonssss
drinxs. Ah, diga-se de passagem: o Roei é a pessoa mais popularzinha que já vi,
ele conhece todo mundo nas cidades! O lugar que tomamos vinho era de um amigo
dele, depois ele encontrou esse belga chiquetoso no centro da cidade.
Combinamos
de encontrar o Willem em um “SPEAKEASY”, que é lugar genial:
Segundo
o super confiável Wikipedia, os speakeasy são bares “escondidos” que surgiram
na época da Lei Seca dos EUA para servir, de forma ilegal, bera para a
galera. Hoje esses bares já são legalizados (tô fazendo nada ilegal aqui não, mãe!!!), mas é muito massa encontrar esses estabelecimentos mocados, os quais,
muitas vezes, nem têm qualquer indicação de serem bares!
O speakeasy
que escolhemos se chama Club Derrière, e fica no centro de Roma. Chegando na
entrada do bar, não vimos nenhuma placa de estabelecimento nem nada, só tinha
um segurança meio camuflado na porta!
Voltei depois no lugar só para bater foto da entrada mocada do clube |
Acabei nem batendo foto do lugar por
dentro, mas eu e o Roei pegamos uns drinks (o Willem resolveu não beber, porque
estava de dieta) e conhecemos o lugar (a entrada do banheiro estava escondida
atrás de uma estante de livros!! VÃO LÁ!).
Após
uns bonx drinkss, o Willem perguntou se gostaríamos de conhecer o hotel que ele
estava hospedado, que era bem na frente da Piazza Navona, exatamente em cima da
Igreja de Sant’Agnese.
Cara,
não tenho a menor ideia em que momento da minha viagem eu dei tanta sorte para
poder conhecer aquele lugar (obrigada couchsurfing!).
Sem
brincadeira, a vista era sensacional! O Roei e Willem estavam super “nhe, lugar
normal” e eu estava: MANOOOO, OLHA ISSO, OLHA AQUILO, BATE UMA FOTO MINHA, UHU
UHU – brasileira sendo brasileira.
Depois
de sermos expulsos pelo segurança do hotel, porque estávamos em uma área meio
restrita (nós fomos na beirada da torre do sino), eu e o Roei demos adiós ao
Willem e resolvemos conhecer uma balada de Roma, chamada Shari Vari.
Se
você é meio avarento igual a mim, vai amar as baladas italianas, até porque não
tem que pagar entrada (AEEE CHAMA O BONDE, VAMO PA BALADA). Apesar de não ter
que pagar, tem todo um dress code que deve ser respeitado (o segurança vistoria
sua roupa para ver se está de acordo). GRAÇAS AOS CÉUS EU TOMEI BANHO E ESTAVA
DECENTE!
A
festa foi o máximo e eu pude conhecer meu mais novo amiguinho de viagem (depois
de pisar uma 15 vezes no pé dele), o Gokhan, que era turco e estava em um
hostel bem perto do meu! Dançamos um monte, teve música brasileira, salsa,
eletrônica, etc...
Diga-se
de passagem: além de popular e chef de cozinha, o Roei era um baita salseiro!
Décimo segundo dia - 05/01/18 (sextouuu):
A manhã foi reservada para o famigerado TURISMÃO (afinal, uma hora Juliana
tinha que fazer turismo né!). Bati perna no centro de Roma, visitei o Coliseu,
o Paladino, as maravilhosas praças romanas, tava me achando o máximo ao bater
foto em uma igreja que não tinha nenhum turista (ai depois descobri que eu
estava nos fundos da igreja, sendo que a frente do lugar tava cheio de
turistaiada), etc...
Termi di Diocleziano |
Eu e o grande amor da minha vida |
Passando para dar oi ao Palatino, centro político da antiga Roma |
No
almoço, fui conhecer o restaurante da Denise Lavoratti, que é irmã da Mariza
(minha chefe de escoteiro) e mãe do Paulinho.
O restaurante se chama La Tavernetta, nº 48, e fica no centro de
Roma, bem ao lado do lugar que tomamos vinho no dia anterior, e, com certeza,
deve ser visitado! O ambiente é super aconchegante, os funcionários e a Denise
são todos muito queridos e a comida..... sem dúvida foi o melhor almoço que
tive na Itália (brincadeira Manuel, seu spaghetti era uma delicia também!).
Depois
de toda essa comilança, fiz o turismo da tarde rolando. Andei por mais alguns
lugares centrais e vocês não vão acreditar quem eu encontrei na frente do
Panteón...
SIM, O
AMOR DA VIDA DA ANA LUIZA!
AMOR PERFEITOOO, EXISTIA ENTRE NÓS DOIS!!! |
Aos
que não lembram, quando fomos à Roma em 2012, a Ana conseguiu roubar o coração
de um dos gladiadores romanos, com direito a beijinho nos lábios e declarações
de amor. Sim, por pouco não tivemos o reencontro de Ana Luiza com o Gladiator,
quem sabe fazer um remember...
Quem quiser relembrar essa história mais interessante que Romeu e Julieta, segue link da nossa postagem maravilhosa: CLIQUE AQUI PARA SE EMOCIONAR.
Fico tranquila em saber que provavelmente meu
cunhado estará lá em uma próxima viagem aguardando o amor de sua vida.
Como era sexta e não é só de turismo que vive a Juliana,
combinei de encontrar o Roei em um bar irlandês (da mesma franquia do bar que
eu tinha me refugiado em Arezzo). O Roei estava com um amigo dele argentino do couchsurfing
(tô dizendo que ele era o pop-star da região), então tomamos umas cervejas
verdes e conversamos um monte. O Roei, roliço como sempre, queria comer alguma
coisa, mas se recusava a comer um hambúrguer irlandês no meio de Roma.
Assim, demos adiós ao nosso muchacho
argentino e encontramos um lugar divino que servia um salmão que sassinhora.
Véi. Véi. Aquela foi, de longe, um dos melhores pratos que já comi NA MINHA
LIFE! Era muito muito bom. Além da
comida deliciosa, passamos a janta inteira discutindo assuntos super
interessantes, como fé, religião, política, etc...
O Roei contou um pouco sobre
como era ser militar em Israel (sim, ele era soldado) e de como era a cultura
deles. Foi uma janta maravilhosa, obrigada Couchsurfing!
Após vender meu rim, duas vesículas e um brônquio
para pagar a conta, voltamos para os respectivos hostels para descansar para o
próximo dia.
Décimo terceiro dia - 06/01/18 (sábado): Aproveitei a manhã ensolarada de
sábado para conhecer a Bocca della Verità, que fica um pouco afastada do
centro.
Vamos a mais um episódio de “Aumente sua
Cultura Inútil”: Contam os antigos sábio italianos que um marido, desconfiado
da fidelidade de sua esposa, levou a amada até a boca da verdade para testar
sua fidelidade. A mulher, sabendo que tinha metido os chifres na cabeça do
pobre coitado, fingiu desmaiar na frente da escultura e acabou caindo nos
braços de um cara, o qual era o amante dela (não me perguntem como o amante
apareceu do nada no lugar). Após acordar do “desmaio”, ela jurou à Bocca dela
Verità que só tinha estado nos braços de seu marido.... e do homem que tinha
acabado de segurar ela - o que não deixava de ser verdade. HÁ, ÓIA A DESCUPINHA
ESFARRAPADA SUPER BEM DADA! Essa mulher manjava dos jeitinhos brasileiros.
Essa
é uma das histórias da Bocca, mas a lenda principal é que, caso a pessoinha
coloque a mão na boca da verdade e conte uma mentira, a Bocca dela Verità
morderia sua mãozinha.
Falei que eu vou casar com o Brad Pitt. Minha mão permanece intacta. Aguardo data do casamento. |
Para visitar a Bocca, você só precisa ficar
na fila de japoneses que se forma a qualquer horário do dia e aguardar sua vez.
Não paga entrada, então compensa muito ir!
Além disso, pode aproveitar a visita
para conhecer a Isla Tiberina, o Parco del Gianicolo e já emendar o Vaticano. Acabei não entrando no
Vaticano, porque meu foco dessa viagem não era turismo, mas sim FESTAR BEBER
E COMER sentir Roma.
Divando na Isla Tiberina |
O 191654º sorvete da viagem |
Dress code nota 1000 para visitar o Vaticano |
Roma, meu grande amor <3 |
Como era meu último dia nas terras romanas,
conversei com o meu amigo Gokhan (o turco que eu tinha conhecido na noite do
Shari Vari) e combinamos de fazer um Pub Craw de noite. Aos desavisados, um Pub Crawl é tipo um tour
pelos bares de um determinado lugar: você paga uns € 15 e passa de bar em bar
com uma galera tomando um drink/shot de cada lugar – normalmente, ao final do
tour, você fica em um bar/balada e já emenda a noite.
Foi a primeira vez que eu fiz Pub Craw
(normalmente a Ana Luiza é uma mão de vaca que não quer torrar 15 euros em
saideiras), e FOI SENSACIONAL!! O nosso grupo era super divertido e já fizemos
amizade super rápido. Infelizmente, eu estava muito ocupada partying e não
consegui bater foto ou filmar os bares que fomos, mas foi demais.
Última noite na cidade mais linda do mundo e já estou sentindo falta desse lugar maravilhoso!
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