Sexto dia - 29/12/2017 (sexta-feira): Eu e o Manu acordamos cedo e fomos à feirinha de rua para
comer algumas coisas (já disse que AMO feirinhas de rua?). O Manu é tipo o
vereador da cidade: todo mundo passava cumprimentando e conversando com ele.
Manuzito modelando nas feirinhas! |
Depois de uma rodada de batata frita (super italiano... he he he), fomos
de carro até Treviglio para que eu comprasse o chip de celular italiano.
Como todos podem perceber, eu sou a pessoa mais desorganizada do
universo e acabei esquecendo meu passaporte.
Dica da Juliana: para comprar um
chip de celular na Itália, você precisa de seu passaporte.
DESCULPA MANU!!!!!
Resultado: tivemos que voltar, belos e formosos, sem chip (mas valeu o passeio até Treviglio, apesar de Caravaggio ser bem mais bonita e sensacional #puxasaquismo).
Depois de cinco dias sensacionais, dei tchau ao Manu e segui viagem rumo
à supimpa cidade de Milão.
Para hospedagem da cidade, eu ficaria em couchsurfing (CS). Já explicamos anteriormente o que é CS, mas, aos
desavisados, o CS é uma comunidade internacional que você pode se hospedar na
casa de alguém, receber alguém na sua casa, participar de eventos (como as
meetings semanais), etc...
Antes de ir para a cidade, entrei em contato com o Alessandro para ver
se ele poderia me hospedar, e ele aceitou! A casa dele ficava próxima à estação
de trem Lambrate, então foi um local bem tranquilo de se hospedar (Milão tem
metrô, você pode andar tranquilamente pela cidade inteira por 4,50 euros por
dia, que é o preço do ticket diário).
Selo Juliana de aprovação |
Essa foi a primeira vez que eu efetivamente “couchsurfava” na casa de outra pessoa, e foi uma experiência muito
legal! O Alessandro nasceu na ilha Cagliari (Sardegna) e contou várias coisas da
infância dele, dos festivais de música que participou e inclusive me deixou
provar uma bebida típica da região.
Como já era final da tarde, o Alessandro sugeriu de irmos à meeting semanal que acontecia ali perto
da sua casa (40 minutos de caminhada – Xuliana congelando), e claro que eu
topei. Essas meetings acontecem em um
determinado dia da semana na maioria das cidades (por exemplo, em Curitiba as
meetings acontecem nas quintas), e reúne a comunidade local e os couchsurfers.
A meeting em Milão não foi a mais divertida que já participei, acho que,
em partes, foi porque sentamos em uma mesa de uns italianos malas, que só
tinham piadas internas. Mas deu para conversar em italiano, conhecer algumas
pessoas novas e... MANGIAARE!
Como já estava tarde, voltamos à casa do Alessandro e fomos descansar,
porque no outro dia faríamos um tour por Milão.
Sétimo dia - 30/12/2018 (sábado): Acordamos cedo e aproveitamos a manhã para visitar os pontos centrais da
cidade, como o Duomo, o Castello Sforzesco, comer o Panzerotto do Luini, dar 3
voltas nos bago do cavalo da Galeria Vittorio Emanuelle para garantir meu
retorno a Milão (foto ilustrativa abaixo) e mostrar ao Alessandro alguns
lugares que eu tinha descoberto na minha última viagem a Milão, como a Chiesa
San Bernardino Delle Ossa.
A lenda é que se você der três voltas com o pé estrategicamente colocado nos bago do cavalo, você garante seu retorno à Milão |
Duomo di Milano |
Após batermos perna pela cidade maravilhosa de Milão, o Alessandro
sugeriu que fizéssemos o Free Walking Tour do Couchsurfing, que começaria às
14h em frente ao Duomo.
Topei na hora, afinal, seria uma oportunidade de encontrar outros couchsurfers e passear ainda mais por
Milão.
A ideia foi sensacional! No walking
tour tinham dois alemães (olááá Marilene), cinco indianos, dois italianos e mais um pessoal que não sei a nacionalidade. O nosso “guia”
era um couchsurfer que nos levou a alguns pontos da cidade, contando as
curiosidades e dando dicas do que fazer e o que comer.
O americano, o Philipe (alemão) e a Sushi (indiana) |
Nosso guia era o de touca vermelha |
Nosa jureg, que Milão má educada |
Ao final do tour, ficamos em Navigli, que é um dos lugares mais
divertidos na vida noturna milanesa! Durante a noite, vários bares ficam
abertos para você desfrutar do típico “aperitivo”: você paga pela bebida e pode
comer à vontade!
Milano Navigli |
Philipe (alemão), Giovanni (napolitano) e o Alessandro (meu couch) |
Sushi queridíssima! |
Depois de provarmos alguns vinhos, conhecermos um bar super divertido em
Navigli, fomos a uma “discoteca” que, supostamente, teria uma balada topzera.
ÓÓBVEO que o rolê miou, que o DJ da balada tinha passado mal e não apareceu
para tocar (já disse que sou a pessoa mais pé frio do mundo?!). Apesar da
ausência DJ’ística, a noite foi o máximo! Demos risada com o pessoal, fizemos
novos amigos e nos divertimos um monte.
A única filmagem que fiz da noite
Como o metrô de Milão fecha meia noite e já eram 3 da manhã, voltamos
com o nightbus e fomos descansar,
porque amanhã eu voltaria a Caravaggio para passar o ano novo com o Manuel e a
turminha.
Oitavo dia - 31/12/2018 (domingo): Acordei de manhã e separei minha mala para voltar à linda cidade de
Caravaggio. Como meu trem partia umas 16h, combinei com o pessoal do couchsurfing
de almoçarmos juntos em uma pizzaria napolitana.
Depois do almoço (com direito à represália do alemão por eu ter
escolhido uma cerveja de acompanhamento da pizza “ARE YOU HAVING BEER IN THE
MORNING!?” – migo, meio dia já é hora de cerveja, principalmente se você está
na Itália), tive que dar tchau para o pessoal, porque não podia ficar mais nem
um minuto com vocêsss, me desculpem amoreees, mas não pode ser, MOOORO EM
CARAVAAAGGIO, se eu perdesse aquele trem, que saia de tarde às 16h, SÓÓ AMANHÃ
DE MANHÃ.
Então garrei rumo à estação de trem, dei adios ao meu querido host Alessandro, que me recebeu super
bem, e fui encontrar o Manuel para nossa festa de final de ano.
Enquanto o ano novo de 2013 que passamos com nossos amigos italianos foi
regado a intermináveis tamborins japonês (relato completo aqui), essa festa de Ano Novo superou todas
minhas expectativas!
O grupo que organizou a festa se chama “Dietro a la Barca”, que é um
grupinho de rolezeiros de Caravaggio que o Manu é amigo.
Com direito à polenta (afinal, o que é uma festa italiana sem polenta?),
músicas típicas italianas (estilo evidências), fotos do Berlusconi na parede,
guerra de fogos de artifícios, fantasia única do Manuel e shots especiais de ano novo, a minha festa de ano novo 2017/2018
foi inesquecível!
Não me perguntem o que o Nicola estava
fazendo com um cortador de grama no meio da festa
Quando si mangia la bella polenta, la bella polenta si mangia così |
Manu melhor pessoa, sim ou sim? |
Chi è nato a marzo, si alzi si alzi!
OOO Berlusconiii
Animais Fantásticos: A Guerra das Varinhas |